Mulheres guerreiras
Por gerações as mulheres foram coisificadas deixando de lado sua condição humana.
Entretanto, mediante a luta por espaço no mercado de trabalho como também na equiparação dos direitos vem evidenciando a força feminina para a sociedade.
Como ocorre a violência contra a mulher? Por vezes, ela é mascarada por um “zelo excessivo”, por querer afastar “má influências”.
Mas o tempo vai mostrando que na verdade é um controle abusivo do direito de ir e vir das mulheres.
Não é uma roupa que concede o direito ao outro de impor sua vontade ao da própria pessoa em questão.
Não é sua liberdade de escolha que deve ser censurada e até mesmo extinta para agradar quem quer que seja.
Não há mais espaço, embora seja algo que nunca deveria ter existido, causar a vitimização dessas mulheres inúmeras vezes por ter uma visão deturpada das vítimas de abuso.
Nada justifica uma ação não insana e desproporcional para o sexo feminino, tendo por base relato de uma delegada o maior índice de casos apresentados no momento são contra a integridade da mulher.
A violência não é limita apenas a física, mas tem a psicológica, financeira, sentimental e a física.
Essas violências são progressivas e elas não somem, pois os abusadores tomam uma postura de inverter os papéis sendo que ao ser o acusado se torna o acusador.
Por isso é tão importante ter profissionais preparados para conceder o apoio necessário para que haja a transição.
Mas o que seria essa transição? Nada mais é que ter condições dignas de reconstruir sua vida e segura.
É desenvolver um trabalho contínuo e detalhado para amparar em cada fase do processo essa mulher e sua família, já que o sofrimento não atinge apenas uma pessoa, mas todos aqueles que estão próximos.
Karol Costa
Enviado por Karol Costa em 02/06/2024
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