Karol Costa
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Sua paz vale mais que ouro
Sua paz vale mais que ouro
Com o tempo e maturidade começa a perceber que a paz de espírito é mais valiosa do que qualquer outra coisa no mundo, já que coisas e até mesmo pessoas que antes conseguiam te “tirar do sério” tão facilmente, agora no seu presente recebem o silêncio como resposta. Para alguns o silêncio pode não parecer uma resposta, mas ele é o contrário disso, ou seja, o silêncio é capaz de demonstrar a indiferença e até mesmo a insignificância da presença ou da ausência de determinada coisa ou pessoa em sua vida. “Trocando em miúdos”, quando algo realmente faz sentido a pessoa se dedica, faz o impossível se tornar possível, deixa de lado a pequinês de atritos desnecessários para valorizar o aqui e o agora.
Mas nem tudo é da forma como é pintada pela literatura altruísta, já que pelo caminho pessoas que estão tão cheias de razão, como alguns dizem “com o copo cheio” ao ponto de acreditar ser tão autossuficiente que os outros são comparados a seres inferiores ou ainda terem a ilusão de conseguem controlar o comportamento do outro pelo seu bem prazer.
As pessoas perdem um tempo valioso com pessoas e com coisas que devem ser deixadas de lado ao ponto de serem esquecidas com o tempo. Quer ver uma analogia válida: Você se lembra claramente algo corriqueiro de sua infância que considera em importância? Com certeza, você vai lembrar de tudo aquilo de alguma forma “te marcou”, trouxe a sua vida algum significado podendo ser bom ou ruim. Para alguns filósofos as memórias são armadilhas criadas e alimentadas pelos seres humanos, afinal que ser vivo além desse próprio que voz fala é capaz de vivenciar inúmeras vezes as mazelas acontecidas há décadas ao ponto de calcular o tempo do seu presente até o exato momento em que as coisas tomaram um outro rumo.
Por isso que a mente muitas vezes mente, ela te tortura, te torna refém de si mesmo por alimentar sentimentos ruins. Lembre-se que a mente que cria o problema é capaz também de encontrar a solução e, diga-se de passagem, a solução pode estar na conversa que tanto você adia em ter.
Que tal desprender-se das velhas amarras, crenças limitantes e repetições vinda de seus ancestrais ao ponto de gerações vivenciarem ciclos repetitivos sem encontrar uma razão lógica ou razoável “aos olhos nus”. Isso acontece quando você trata a consequência, sem aprofundar a causa, seria como dizer que busca a cura, mas não quer enxergar o que te adoece.
Retornando ao foco, encontrar o seu eixo para alimentar a sua paz de espirito pode levar um certo tempo e requerer da pessoa o foco necessário e dedicação aplicada, portanto, a vida a ser vivida em sua plenitude não necessita de tanta extravagância, requer um requinte de simplicidade e paixão por aquilo que dinheiro nenhum pode comprar.
O importante é lembrar que não tem problema em pedir auxílio, tenha em mente que a pessoa que pede ajuda é corajosa e não um derrotado, o que acontece é que a pessoa foi forte por tão tempo e por tantas pessoas que “a gota que faltava para transbordar o copo enfim chegou”, isso quer dizer em outras palavras, a “carga” carregada ou melhor dizendo a responsabilidade imputada em si foi tamanha ao ponto de não mais conseguir se mover, com isso quando alguém te estende a mão para de ter apoio por um determinado tempo se torna fundamental.
Como se diz: “muleta se usa por tempo determinado”, ou seja, enquanto as energias estão sendo recarregadas você vai receber esse amparo, depois disso você será capaz de ir e vir com “suas próprias pernas”.
Dito isso, foque na sua paz, na sua sanidade, no seu bem-estar e não pense no que os outros possam vir pensar de você. Afinal, raras são as pessoas que realmente se importam com você de todo o coração e apenas com aquele interesse oculto. Karol Costa
Karol Costa
Enviado por Karol Costa em 07/04/2024
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