Quando se é criança se anseia pela chegada desta data, mas não pelo real significado que é comemorar o nascimento de Jesus, pelo contrário, é pela espera dos presentes que o bom velhinho vai entregar.
Aí quando se cresce percebe que o natal não se resume a troca de presentes, mas sim pela presença de quem se ama esteja ali em seu lado. Afinal, quando se perde um ente querido nestas datas comemorativas é que se percebe que a ausência de quem se ama pesa mais do que qualquer presente deste mundo.
A essência do espirito natalino é a fraternidade, amor ao próximo, caridade, compaixão. Aí surge a pergunta que não quer calar: Onde foi parar tudo isso?
Certo dia conversando com o “Tio Luiz” ele disse uma expressão: “Feliz natal” e ele explicou que sempre ouvia essa expressão de um rapaz que passa vendendo seus quitutes pela cidade, um dia por curiosidade ele perguntou, o rapaz respondeu que ele dizia isso para que as pessoas se lembrassem do espirito natalino e fosse praticado diariamente, não mais numa data comemorativa.
De fato, se analisar friamente não adianta resumir uma ação em apenas num dia é algo que precisa ser praticado nos 365 dias ou 366 dias, as ações valem mais do que as palavras. Se analisar a palavra oração, ela é clara (ora; ação), ou seja, fé sem ação não gera resultado.
Então a partir de hoje que o espirito natalino esteja presente em todos os momentos de sua vida como o amor do Pai Eterno.
Seja a mudança que tanto anseia no mundo, afinal a corrente do bem sempre encontro uma maneira de perdurar independentemente do tempo e do lugar, basta alguém começar.
Karol Costa