Jornada Dia 137
Nas palavras de Ana Matos: “Ao invés de ficar se questionando por que a pessoa age assim, pergunte-se por que você aceita isso”. Essa é uma frase que faz refletir alguns aspectos bem relevantes.
Até que ponto ceder para o outro é algo confortável a você mesmo?
Será mesmo que a sua atitude está sendo válida?
Será que dar tudo ao outro não é demais?
E essa atitude chega ao ponto de se esquecer de si mesmo?
Não é questão de ser egoísta ou não, mas na verdade de saber que tudo é reciprocidade e entender que tudo tem dois lados e isso é fundamental.
Como também entender que é possível que ambos não estejam bem e está tudo bem não ser forte o tempo todo, mas o outro só consegue saber o que se passa se você abrir a boca.
Brincadeira a parte, ninguém tem “bola de cristal” para saber o que se passa se a pessoa não falar.
O que “pega” por muitas vezes é o momento de cada um, por vezes gostaria que o outro te enxergasse mas esse outro também está num momento ruim e está tudo bem.
A questão na verdade é entender que por vezes aquela pessoa que gostaria que lhe estendesse a mão naquele momento não tem forças para fazê-lo e está tudo bem.
E esse momento não pode ser o único a ser considerado numa amizade, pois se assim o fizer a amizade que estava engatinhando se encerra antes mesmo se conseguir ter alicerce firme.
Nem tudo acontece conforme a sua vontade e dizer que é fácil aceitar isso é mentira, é preciso apenas ter aquele jogo de cintura.
Quantas vezes disse coisas e o seu comportamento dizia outra? Quem nunca não é mesmo.
E isso é normal, embora devesse se tornar algo raro.
Lembre-se: Tudo acontece do jeito que tem que ser, mesmo que sua vontade seja outra. (Karol Costa)