Jornada Dia 84
Nas palavras de Cortella: Enquanto você estiver vivo você pode decepcionar alguém.
E isso é um fato inegável já que você próprio se decepciona com algumas decisões que tomou e com o comportamento do outro.
Isso aconteça quando se espera demais de onde na verdade não vem nada, isso mesmo.
Ao dar poder ao outro se baixa a guarda e lhe concede o direito de dizer e fazer a você o que ele bem entender. E com isso as cicatrizes, as mágoas, as inseguranças surgem de forma intensa e cruéis por vezes.
Não permita mais ser apenas mais uma “peça no quebra-cabeça de alguém” ou entre outras palavras um “joguete”.
Machado de Assis em suas sábias palavras no conto “O empréstimo” nos diz: “Está morto: podemos elogiá-lo à vontade.”, isso vem em convergência com as palavras de Cortella e nos faz refletir alguns aspectos da vida.
Já que a morte é uma certeza, um fato e não se muda, não haverá nenhuma nova oportunidade daquela ou daquele decepcionar alguém novamente.
Para alguns a morte é o preço que se paga, a morte na verdade é um resultado de coisas que poderiam sim ser evitadas.
Para pessoas boas ao desencarnarem em plena juventude com doenças horríveis como também em acidentes com fogo ou em afogamentos, para os místicos, espiritualistas é uma forma de “queimar” os karmas.
Nunca é fácil e muito menos confortável “cortar o elo” com aquele que deixa o corpo terreno, o que fica é a saudade, a vontade de ter feito tanta coisa diferente, mas por vezes pensou ainda ter tempo.
Lembre-se: Se esperar as coisas ficarem fáceis, nunca fará nada já que a vida é uma escola rígida e por vezes cruel, já que te ensina na prática o que por vezes não conseguiu entender apenas com as palavras.
Reconhecer seus limites não é sinal de fraqueza, na verdade é sinal de sabedoria já que ao enxergar o que te limita existe a possibilidade de mudar seu comportamento.De qualquer forma estar inerte ou progredir é uma decisão sua e de ninguém mais.
O amor é uma flor que tem que ser cultivada diariamente, o sentimento se baseia na reciprocidade para continuar a existir, na ausência dela será apenas lembrança. (Karol Costa)