Jornada Dia 69

Quantas vezes chegou a perder o sono por aquilo que “fugia” entre os seus dedos? Por ter aquela falsa sensação que poderia controlar as coisas e infelizmente não é assim.

Como se diz: As coisas simplesmente acontecem no momento que devem.

Quantas vezes já tentaram tirar a sua paz e conseguiram com sua permissão?

Isso mesmo, com sua permissão pois o outro só atinge o coleguinha quando você concede a ele algo que não é de direito, ou seja, poder.

O poder de seguir, de fracassar e de triunfar é SEU, entenda isso. Lutar é um fato e não uma opção.

Quantas coisas já fizeram e talvez até hoje façam um eco em sua mente?

Será que isso acontece quando você teima em não soltar aquilo que tanto tira a sua paz e te causa dor? O que acontece é que seu coração e sua razão insistem em te mostrar que não vale a pena, parar no tempo por alguém ou por algo que nem existe mais.

Isso é, se algum dia existiu algo não é mesmo, talvez tenha existido sim dentro de sua expectativa e perspectiva apenas.

É possível que tenha acreditado piamente naquela promessa que sempre ficariam juntos, mas nada passou de um falso conto de fadas.

Nesse jogo insistente, até mesmo persistente de tratar o outro como mais um, ou seja, apenas uma opção e não A escolha.

Muitos desejam ser A escolha, mas insistem em tratar o outro e aceitar serem tratados como opção.

Talvez por teimosia ou por orgulho ou ego e porque não considerar todas as opções anteriores e ainda sim queira aquilo que não é pra você, com a intenção de provar a si mesmo, que é sim capaz de ter aquilo que quer, mesmo por tempo determinado.

E é assim que a vida vai seguindo, haverá momentos de benção enquanto em outros que não considere da mesma forma.

Nada dura para sempre, apenas duram o tempo necessário para se tornar inesquecível e marcar sua história.

Haverá momentos que as memórias serão difíceis de apagar, mas não é impossível. Tudo começa com a força chamada QUERER, isso mesmo.

Querer ser diferente do que foi ontem e querer ser melhor do que um dia pudesse imaginar.

Querer superar suas limitações e deixar as feridas cicatrizarem, para não mais causar dor.(Karol Costa)