Hoje bateu saudade desses dois. Meus avós.
Em 2018 meu avô foi morar com Deus, doeu ve-lo partir. Sabe quando você acredita que tudo podia ser um pesadelo e no outro dia ia acordar e ve-lo ali sentado na varanda, dando uma risada incomparável, pois é... Não aconteceu.
Me lembro quando criança que meu café da manhã era arroz, ovo e farinha. Marca registrada do meu avô, a gente comia na frigideira mesmo e como era bom.
Quando meu avô saia mais cedo, minha vó e eu comiamos polenta no leite e açúcar, pensa num negócio que eu gostava na época.
Aí em 2020 o 💔 leva mais um baque, minha véinha foi chamada pra ir morar com Deus.
Lembro como se fosse ontem o último dia em que a vi, deitada na cama queimando em febre e me pediu pra comprar um remédio pra ela.
Como aquela cena me doeu, eu com recém completando 2 meses d cirurgia nas vias aéreas não podia ir ao hospital por receio de adoecer. (Menos d uma semana fui diagnosticada com covid e lutei por meses pode se dizer já que tive sequelas).
Naquela sexta feira minha véinha foi internada e foi a última vez que a vi.
Embora saibamos que a morte vem por meio de uma "desculpa" e que a gente nunca quer que as pessoas que amamos vão morar longe.
É algo que foge nosso controle e nossa vontade.
O que posso dizer que demonstrar o que sente não é sinal de fraqueza ou qualquer outra coisa.
É deixar claro ao outro o quanto se importa e que o ama.
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